Vivendo intensamente...

Diário de bordo do mundo da Fernanda Micky.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Aventuras Patagônicas

Maratona até Buenos Aires:

No dia 13 de Setembro de 2012, sai de casa às 22h30 em direção ao Aeroporto Galeão. Check in online feito lá mesmo, despachei as malas, comprei uma revista e sentei em um canto do aeroporto onde eu podia carregar meu celular.
Na hora prevista para o embarque, entrei ...Checo o voo e...nada...passa um tempo e...atrasado, passa mais um tempo e..."procure a cia aérea". Me bateu o desespero de perder a minha conexão em Buenos Aires e ter que gastar dinheiro para ir pra casa e voltar para o aeroporto, são quase 70 reais de táxi.
Uma hora depois pelo menos 40 pessoas estão aguardando alguma informação da Austral Airlines, quando vem uma funcionaria da Aerolineas Argentinas que é logo rodeada por todos nós. Era a mesma que tinha feito o despacho da minha mala.
Ela nos diz que o avião teve um problema e que o piloto resolveu não decolar por motivos de segurança.
Todos ficam histéricos cada um com um motivo; conexões, provas, trabalhos, teste de artistas, família, mas o que parecia pior eram as pessoas que estavam indo para Austrália e que só teriam voos disponíveis pela cia na segunda-feira. Era uma sexta de madrugada.
Já conformada e na espera do que teria que fazer, peguei o meu voucher e fui comer alguma coisa.
Uma hora depois a mesma funcionária veio me dizer que estávamos programados para o voo que sairia as 6h30 da manhã. Estava no aeroporto desde das 23h da noite e olho pra ela com um olhar de quem se conformava com a merda, mas com pesar. Me restava botar fé que a viagem continuaria.
 O voo saiu no horário previsto, agora mais cheio. O que levou muitos a acreditar que o nosso voo não saiu por estar vazio.
(Buenos aires vista do avião antes do pouso)

Minha conexão foi reprogramada então eu teria apenas 1h pra fazer tudo em Buenos Aires não podia atrasar novamente. Pousamos em Buenos Aires após um chata turbulência bem na hora de pousar, eu achei que o avião fosse virar com a força do vento.
Em solo e com segurança, perco um tempo na imigração e para pegar a mala, preciso fazer tudo correndo porque ainda tenho que fazer novamente o check in para Ushuaia. Aeroparque completamente abarrotado e bagunçado, todo quebrado, não lembrava dele tão feio.
Corro junto com um casal para fazer o check in, desesperados pelos corredores do aeroporto, com malas e pranchas de Snowboard e pedindo "licença", ainda não tínhamos entrado no espírito Argentino.
Estamos desesperado com o horário e o funcionário da aerolineas diz que tudo bem, temos tempo. Eles sabiam que nós chegaríamos em cima da hora por conta do atraso no Rio de Janeiro.
Check in feito, hora de relaxar, entrei logo na área de embarque e comprei alguns alforjo, levei um susto com o preço $ 9 pesos.
Ok, chamado para o embarque, enfim vamos nós!!!
Uma certa ansiedade toma conta de mim, mas vamos lá.
Voo tranquilo mas estou bem cansada para fotografar e durmo rápido, são 24 horas acordada.

(Vista do avião antes de pousar em Buenos Aires)


Chegando em Ushuaia:








O piloto avisa que estamos sobrevoando a patagônia, me desperto e logo vejo pela janela as montanhas cobertas pela neve, o tempo estava um pouco feio, mas lindo de se ver, só fiquei imaginando o frio que estaria lá embaixo.
Quando estamos pousando vejo que o tempo estava lindo, pouso tranquilo, hora de pegar o mochilão. Pego um táxi na porta do pequeno mais simpático aeroporto todo feito de madeira, parecia uma obra de arte, é uma mulher que me leva até o Hostel que fica apenas 5 minutos do aeroporto, mas mesmo assim o taxímetro roda MUITO rápido e pago $22 na corrida. Acho que entrei em um universo paralelo com aqueles ponteiros enlouquecidos. 
Sou recebida no Hostel La Posta por um simpático rapaz que agora não me recordo o nome. Ele fala um pouco de português, me leva até ao quarto, carrega a minha mala. O Hostel é grande e o quarto que iria dormir, fica no segundo pavimento da casa. Ele me mostra tudo e como funciona, ok, fazemos o check in e ele me dar um mapa e algumas sugestões do que fazer. Como estou exausta, vou apenas ao centro comer e comprar algumas coisa.

O Hostel fica um pouco longe do centro, 20 min caminhando, não é grande coisa, na ida porque é descida, mas na volta é bem cansativo. Do Hostel para o centro tem a opção de pegar um bus que passa de 15 em 15 minutos, mas quer saber, vou de Táxi !
A corrida até a av. San Martin custa $18 pesos e era mais longe que o aeroporto. Fico logo no início e vou caminhando durante a hora da siesta, procurar algum lugar para comer. E para a minha surpresa, não tem muitas opções de restaurantes e lanchonetes, mas tem uma infinitas opções de lojas para compras.
Encontro uma lanchonete e compro um hambúrguer, batata fritas e uma coca-cola, tudo por $40, caríssimo, mas é o que tem pra hoje.




Mesmo cansada resolvo logo ver o que tem pra comer e achar algum lugar para comprar água. O dia estava lindo e quero tirar fotos, mas como na Patagônia eles não usam mais sacolas plásticas, fico com muitas coisas nas mãos. Pego um táxi para voltar pro Hostel.












No mesmo quarto que é amplo, com boa calefação, mas as beliches são muito baixas, tem que ter cuidado para não levantar e bater a cabeça,  mas isso em toda a argentina, ou é baixo demais ou é alto demais. Café da manhã bem no estilo argentino, nada demais e sem opções. O wi-fi não pegava no quarto, mas como não tinha quase ninguém no hostel, ficávamos na cozinha usando o wi-fi quando precisava, as vezes o sinal chegava lá no quarto.
No quarto estava a Soyong da Coréia do Sul e o Alejandro da Costa Rica, que chegou tarde da noite.






Tierra del Fogo National Park:


Ao amanhecer eu não tinha ideia do que faria, apenas me arrumei e fiquei pensando, o Alejandro apareceu e eu perguntei o que ele faria. Ele iria para o Tierra del Fogo National Parque fazer um trekking, OPA! Posso ir com você???. 
Fui com ele, dividimos um taxi até o centro e depois dele comprar a passagem dele para Bariloche, fomos procurar onde saia as vans para o parque. 
Depois de perguntar 2 vezes, encontramos. 
O tempo estava feio e fico ansiosa se era uma boa ideia ir para o parque e pegar chuva com a minha câmera nas costas. 
Penso em desistir e ir para o Glaciar Martial, mas desisto da ideia e resolvo entrar logo na van e ir para o parque.
A menina explica que alguns pontos do parque estava fechado porque ainda tem muito gelo após o inverno rigoroso que tiveram, um taxista me disse que em um dia de Julho a neve chegou a 40 cm na rua principal da cidade e na sua porta.
A van custava $100 pesos ida e volta, só nós dois vamos na Van. 
Baixa temporada, não tem demanda foi



quase uma viagem vip.

Alejandro conta a história de porque ele estava viajando sozinho e o motorista da van logo se interessa por nossas histórias e conta várias sobre o lugar pelo caminho.
O Parque não é muito longe, mas a van precisa ir devagar por causa das pistas escorregadias. No total 40 minutos de viagem.
Chegamos no parque as 10h da manhã e o motorista diz que voltará para nos buscar as 16h.


O frio é forte demais e minhas luvas não dão conta, por sorte lá tem uma loja de suvenir e eu entro determinada a comprar uma luva, torcendo para o preço não ser muito absurdamente alto. Compro as luvas $50 e uma toca $25.

Agasalhada o suficiente, optamos em fazer a trilha do Hito 25, uma das 2 únicas abertas em segurança.
A trilha começa beirando o lago que de tão sereno parece um espelho refletindo as montanhas com neve no topo e as nuvens carregadas.
Mudamos a rota e vamos para dentro da floresta onde várias árvores estão caídas, quebradas, a neve fez um grande estrago. 
O visual as vezes lembra a cena de uma série de mistério e começo a fantasiar que algum ser da floresta vai aparecer a qualquer momento e ao mesmo tempo é tão bonito, um assustador e belo contraste.
No caminho encontramos com um pica-pau que não se incomoda com a nossa presença.

Não conversamos muito durante o trekking, o silêncio é muito precioso e muito bom sentir.
Em alguns pontos da trilha fica um pouco pesado e meio perigoso com as árvores no meio do caminho, passamos com cuidado para não cair em alguns trechos mas as quedas eram inevitáveis. 
Eu não cai, mas dei várias derrapadas como se estivesse em um chão com sabão, o Alejandro caiu 7 vezes.










Estou tão cansada e penso em desistir várias vezes, não tomei café da manhã então para comer um pouco e também para tirar fotos. 
Meu coração dá sinais de que já me esforcei demais e começo a querer parar, respiro e sigo em frente, e logo chegamos a nosso destino.
E parte de mim que queria desistir fica sem graça.  
A trilha termina na fronteira com o Chile, não podemos passar muito além disso, ficamos já felizes de chegar na fronteira com outro país.


Queríamos fazer a outra trilha que era muito mais difícil e levava 4 horas porque dizem ter uma vista incrível. Penso nas minhas atuais condições físicas e até rio de tentar tamanho abuso. 
Melhor ficar satisfeita com os 10km no meio de árvores estraçalhadas, galhos gigantescos, manobras ninjas, pulos no chão de sabão e o risco de se perder e ser encontrada congelada por algum ser da flores.
É, por hoje é só!

Voltamos e fui surpreendida por dezenas de águias enquanto eu tirava foto de uma, todas voaram quando eu me aproximei e não tinha nem por um minuto percebido que elas estavam repousavam tão próximo.
Estavam tão camufladas que não tinha as dezenas de gaviões que estavam fazendo uma reunião por ali.
Levei um enorme surto (os seres da floresta! Corre!!!)
Enquanto eu corria tudo parecia uma eternidade e de repente ri olhando como era lindo ao mesmo tempo a cena de eu correndo de agora talvez centenas de pássaros que poderiam me bicar até sangrar.
É sério, foi lindo.
Me senti sendo abençoada por aquelas asas sobre minhas cabeças e só torci para não levar as bicadas.



O motorista foi pontual e me buscou no restaurante do parque, perguntou se eu tinha gostado e onde estava o outro que estava comigo. O Alejandro tinha ido conhecer a outra trilha e pegamos ele no meio da estrada junto com um casal de brasileiros que tinha sido esquecidos pelo motorista que os trouxeram mais.
Na volta ele nos deixou bem na esquina do Hostel.
Detalhe importante, não pagamos os $80 que cobram para a entrada do parque pelo fato de ainda ser baixa temporada.
Levem comida, eu levei, mas mesmo assim ainda comi no restaurante uma empanada quentinha e uma coca latinha por $22.
Ao lado do Hostel tinha uma padaria que salvou para comprar água e algumas coisas de comer.
Estava exausta e queria dormir. Tomei um banho e apaguei as luzes cedo.


Glaciar Martial:



 
O hostel tinha uma vista do Glaciar Martial e todo dia eu olhava pra ele e pensava em ir conhecer queria ver neve, mas os dois primeiros dias não parecia ter muita neve por lá.
Não sei porque, mas de repente respirei fundo e senti uma voz sair de mim pedindo a pachamama que trouxesse neve para a minha alegria.
No dia seguinte acordei e a primeira coisa que fiz foi olhar pela janela as montanhas, tinha nevado de madrugada. Valeu Pachamama!!! 

O Glaciar fica bem perto do centro e do hostel, coisa de 15, 20 minutos leva mais tempo porque a subida é um pouco longa e lenta, cheias de curvas e escorregadia dependendo do clima.
Paguei $40 no táxi.
Estava nevando quando cheguei lá, fiquei muito feliz por isso, não esperava pegar neve em Setembro na Patagônia.
Como o tempo estava meio feio e era cedo ainda, resolvi fazer 1 hora de aula de esqui só para passar o tempo.
Total do aluguel de roupa, equipamento e aula $230.


O professor Hugo, um senhor em muita boa forma que parecia já acostumado com brasileiros era um personagem, tudo o que dizia era motivo de risos. Depois da aula ele me deu um passe para usar as pistas. Comi uma empanada e comprei uma água, porque suei bastante durante a aula e não tinha levado água. Total $16.
Comprei o bilhete para o teleférico $50, e subi. 
Que frio! Quase congelei, estava nevando muito e com uma brisa que cortava de tão gelada.
Chegando fui caminhar em cima do Glaciar, fui até um ponto onde eu pude ficar sozinha.
Sentei na neve e fiquei só admirando a beleza que estava diante dos meus olhos. Aquela terra branca, o silêncio, a paz. 
Acho que nunca tive um momento pleno de total contato com o universo e sentir eu mesma como esse. Sentada lá eu desliguei de tudo que era externo e era um sentimento de estranheza nos primeiros segundos, acompanhada de outros segundos onde sentia me desligar de tudo. De repente por muitos segundos e talvez primeira vez eu só respirei e existi, parecia que o tempo tinha parado e era vívido com o pouco que podia se mexer. Sabia que não era sonho pelo vento frio que batia nas minhas bochechas e ardia. Mas nem com isso meu corpo ou minha mente se importava.
Vieram os segundos de contemplação e me sentia com uma imensa sorte de sentir e viver aquele instante.
Vieram os segundos de agradecimento a pachamama por me ouvir e me fazer sentir sua presença como uma mãe brava e acolhedora.
Vieram os segundos onde me senti pertencendo a um lugar nesse grande planeta e sentir a solidão era estranhamente o melhor sentimento que poderia sentir naquele momento.
Vieram as lágrimas de alcançar finalmente a paz. Estava em paz, sabia o que era paz, vivia a paz. 
Não sei por quanto tempo fiquei lá, caminhando, tirando fotos e o céu foi abrindo, justamente enquanto eu sentia todos os segundos de coisas que era tudo e nada e de uma forma espiritual eu me sentia abençoada por Deus, deuses, deusas, espíritos e então o céu começou a se abrir bem na minha frente como se confirmasse sua incrível presença, uma luz brilhou e ofuscou por um instante os meus olhos que pasma e encantada admirava aquele céu azul saindo por trás das nuvens negras e pesadas. Uma vontade me levanta e me vem uma vontade espontânea de dançar com aqueles raios solares que me tocavam acalentando as bochechas geladas, um sorriso e uma gargalhada me domina, respiro e volto a dançar.


(meditação na neve)
Meu momento pleno durou um pouco mais de 30 minutos depois que o sol apareceu. Com ele vieram os curiosos que também ultrapassaram a placa onde dizia que a partir daquele lugar você estava por conta própria e existia o risco de cair em buracos e nunca ser encontrada até o gelo derreter. 
As vezes passava alguns loucos que tinham subido até onde dava na montanha e desciam com esqui ou Snowboard.
O tempo abriu lá embaixo também e podia ver um pouco da cidade, já no meio da tarde, com os meus pés já estavam úmidos e quase congelando resolvi descer para a cidade.


No centro:

(Cidade de Ushuaia vista de perto do mar)

Peguei um táxi e fui para o centro, ele me deixou em frente ao centro de informações turísticas, onde me deram um mapa e um folheto com o preço atualizado em reais, muitas informações e o famoso carimbo no passaporte.
Fui almoçar/lanchar no Ideal novamente, bem caro, mas pra variar era um dos únicos restaurantes abertos.
Um dia eu fui no Museu marítimo, mas não entrei, me assustei com o preço $90 era demais para um museu, mas dizem que vale apena.
Lá eu conheci o Leandro Tacha, conversamos e andamos até o hostel dele, por sinal um que eu tinha cogitado em ficar, mas não recordo o nome agora, me arrependi um pouco quando ele me contou da galera.
Tirando foto dos caranguejos gigantes que esqueci o nome, conheci um nativo chamado Cristian, universitário, queria só conversar comigo em inglês, porque não entendia o meu português. Me levou até o aeroporto, um outro que fica perto do porto, contou várias histórias da cidade, mitos, foi uma caminhada bem interessante. E nesse local tem uma vista ótima da cidade.

Pub Dublin:
(Cerveja verde)

Na noite de domingo eu fui para o PUB Dublin com o Alejandro, depois de um papo animado que tivemos enquanto usávamos os computadores do hostel, chegamos a conclusão de que não poderíamos ir embora sem uma noitada de cervejas. Experimentei a cerveja artesanal da casa,  é verde e muito boa. Pedimos uma pizza, mas não recomendo. Encontrei os brasileiros que conheci mais cedo no Glaciar.
Madrugada de domingo para segunda e nenhum táxi queria parar, o que nos obrigou a voltar a pé para o hostel, 25 minutos de caminhada embaixo do céu estrelado mas com um vento frio que se ficasse parado poderia congelar a espinha. Descemos contra o vento, eu com medo da estrada deserta, lembrei que um dos taxistas tinha me dito que não existia ninguém preso na cidade e o ultimo que tinha sido preso era um jovem que roubou a carteira da casa de uma senhora. Mas o sangue brasileiro continua ligado.  

Último dia:
(Glaciar martial visto da cidade)

Na manhã de segunda amanheceu com um tempo lindo, aberto, céu azul e sol, perfeito para fotos, não perdi tempo, sai ainda com um pão na mão e fui até o outro lado da rua que tinha uma vista da qual eu nunca me cansaria de olhar. Tirei várias fotos antes de voltar e pegar um táxi para o aeroporto, era hora de ir para El Calafate.




No aeroporto de Ushuaia você paga uma taxa de $38 para embarque, depois de fazer o check in é preciso pagar essa taxa.
Meu voo saiu antes do horário, mas eu estava lá.
Com aquela vista linda da janela, me despedi de Ushuaia, com uma certeza, quero voltar !


(cidade de Ushuaia vista de cima) 
















4 comentários:

  1. Nanda, que lindo "post"!
    gostei muito de ler!

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  2. Olá, tudo bem? Meu nome é Thais e estou querendo ir para o Ushuaia agora no fim do ano. Achei muito legal seu post sobre o lugar. Estou querendo ficar nesse Hostel La Posta. Como você fez o pagamento para eles?

    Até mais.

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    Respostas
    1. Olá Thais, tudo bem?
      Desculpa a demora para responder.
      Eu fiz o pagamento com meu VT (Visa Travel Money) eles aceitam cartão de crédito também. Fiz a reserva antes pelo booking.com
      Você vai adorar Ushuaia no final do ano, quando o sol vai embora somente às 23h da noite.
      Lembre-se que final do ano é alta temporada por lá, faça logo sua reserva e os valores indicados aqui vai subir um pouco.
      Super dica: Assim que chegar procure o centro de atendimento ao turista, eles dão informações valiosas, além dos mapas e tabelas de preços já em reais. Não esqueça de levar o passaporte para carimbar ;-)
      Espero ter ajudado.

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  3. Fernanda, tudo bem?
    Estou indo para Ushuaia este ano ainda (2013) e gostaria de saber se o Visa Travel Money é bem aceito pelos estabelecimentos de lá.

    Obrigadoo!

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